Dentro da estrutura de Olinda,  Paulista era uma vila com duas freguesias: Paratibe e Maranguape. A primeira, formada por grandes propriedades, surgiu quando as terras de Paratibe foram doadas por Duarte Coelho ao cunhado Jerônimo de Albuquerque pelos serviços prestados à colônia.

Em 1555, Jerônimo de Albuquerque doou as terras ao português Gonçalo Mendes Leitão, que se casou com a filha mais de Jerônimo, Antonieta de Albuquerque, e iniciou ali uma povoação nesse mesmo ano, construindo um engenho de água com o nome de Paratibe. Construiu uma capela dedicada a Santo Antônio e um sobrado que serviria de residência. Com a morte de Gonçalo Mendes Leitão todas as terras de Paratibe foram vendidas pelos herdeiros, dividindo-as em Paratibe de Cima e Baixo. A segunda freguesia foi adqurida por João Fernandes Vieira no ano de 1656, onde construiu uma capela dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres, uma casa paroquial e um sobrado para residência, iniciando uma povoação.

O fortalecimento político-econômico da região se dá por volta de 1904, quando a família Lundgren compra a maior parte das ações de uma fábrica têxtil já existente de propriedade de Rodrigues Lima. Em 1913, Arthur Herman Ludgren foi eleito prefeito de Olinda. Logo depois, Alberto Lundgren. Em 1930, foram empreendidas gestões no de dar autonomia ao município de Olinda até 1935, quando então foi assinada a Emancipação Política, no dia 4 de setembro.

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